Time is running out

A gente envelhece tão rápido que às vezes só percebe que envelheceu quando o plano de saúde manda uma carta informando que a sua mensalidade aumentou.

Verdades que mudam

Escreva de lápis, faz favor.

Prefiro ir de metrô

Definitivamente sou o tipo de garota urbana. Dessas meninas criadas em apartamento, na base do supermercado-que-vende-de-tudo e dos serviços e estabelecimentos 24h. Poucas coisas me emocionaram tanto na vida como a 1ª vez em que subi as escadas da estação Consolação e dei de cara com a Paulista e seus mais de duzentos tipos de gente. Ou a vez em que andei pela Kärntner Straße, em Vienna, achando tão lindas todas as placas iluminadas e todas aquelas pessoas com estilos diferentes. Enquanto tem gente achando placas um absurdo, eu quero é mais. Nem quero imaginar a emoção que um dia terá a minha alma urbana ao colocar os pés na Time Square e chamar um táxi ou .

Pode ser que isso mude com o tempo. Pode ser que daqui a 10 ou 15 anos eu prefira a calma e a paz das pequenas cidades ou surbúbios. E como boa recifense, eu já sou fiel a uma tarde qualquer deitada na rede e fazendo de conta que os problemas não existem; a uma tarde deitada na areia e ouvindo o mar chegar mais perto; todas essas pieguices lindas. Mas meu negócio mesmo é a cidade e sua praticidade e loucura.

Ao mesmo tempo, essa prática dinâmica e de overdose do urbanismo é o jeito mais fácil de nos deixar impressionarmos ainda mais por pequenas belezas fora do trecho-megalópoles.

Rothemburg é uma cidade medieval da Alemanha, mas tão preservada que se assemelha a uma dessas cidades cenográficas próximas a perfeição da época. É uma graça - mas você nunca moraria lá porque, só para começar, não tem wi-fi em quase canto nenhum. Durmam com essa, geração Y!

Ou todos os lagos, montanhas, fazendas, campos e jardins quilométricos. Não há de negar que o mundo é mesmo impressionante e inesquecível colocar os pés em lugares como esses, embora não seja isso que vai fazer você feliz em morar a mais de 100km de uma farmácia, um Shopping Center ou um banco 24h.

Mas, olha, às vezes fica difícil não ficar balançada viu.

Um vídeo que merece ser postado

The Love Competition from Brent Hoff on Vimeo.

Um problema muito sério

O bloco de uma pessoa só

Quem me vê hoje escutando do rock ao folk, não acredita que já fui uma criança pseudo-dançarina de frevo. Quem diria, não é mesmo? Eu gosto do frevo, acho lindo demais o maracatu e realmene é divertido ver a criatividade colocada em forma de fantasias. Mas termina por aí. Carnaval, só em estado de arte.

Já estou cansada de ser chamada de velha, sexagenária e desanimada só porque não quero cair na folia, quando na verdade minha folia é outra. Odiar o Natal - que é a minha festa favorita - é cool. Não querer pular o carnaval é praticamente pedir para ser expatriado.

Só me resta esperar o bloco passar.

Platonismo

Estou apaixonada por essa música.

Aliás, estou apaixonada por Angus e Julia Stone. Tão sereno - e para uma pessoa o contrário de serena, estar calma equivale a alcançar o nirvana.



Existem pessoas que se casam com bodes ou com personagens de anime (acredite, existem!). Eu podia facilmente me casar com uma música.

Muito amor.