Eu gostava mais dos diários de papel.
Com cadeado e tudo mais.
Com o tempo você descobre que o cadeado não servia mesmo era pra nada, era tudo fingimento de que nenhum dos seus segredos transparecem do rosto pra fora. Pra fingir que não dá pra perceber toda alegria ou tristeza numa expressão.
Eu gostava mais dos diários de papel porque neles a gente podia falar o que quisesse. Claro, o superego sempre foi do tamanho de uma melancia e, portanto, pra tudo havia um limite, mas com certeza tolhia menos do que internautas malucos.
Por isso faço mil blogs, mil contas, mil e um pseudônimos. Não é que eu não queira compartilhar, sabe? É que não aguento uma agulhada de um desconhecido, mal aguento as agulhadas dos conhecidos - e por essa questão não tenho comentários. Sou muito 1.0. Isso de "diário virtual" é balela, ter um blog é dar a cara a tapa. "Querido diário, o que você acha disso?", ele NUNCA respondia.
Aquilo sim era DESABAFO.
Com cadeado e tudo mais.
Com o tempo você descobre que o cadeado não servia mesmo era pra nada, era tudo fingimento de que nenhum dos seus segredos transparecem do rosto pra fora. Pra fingir que não dá pra perceber toda alegria ou tristeza numa expressão.
Eu gostava mais dos diários de papel porque neles a gente podia falar o que quisesse. Claro, o superego sempre foi do tamanho de uma melancia e, portanto, pra tudo havia um limite, mas com certeza tolhia menos do que internautas malucos.
Por isso faço mil blogs, mil contas, mil e um pseudônimos. Não é que eu não queira compartilhar, sabe? É que não aguento uma agulhada de um desconhecido, mal aguento as agulhadas dos conhecidos - e por essa questão não tenho comentários. Sou muito 1.0. Isso de "diário virtual" é balela, ter um blog é dar a cara a tapa. "Querido diário, o que você acha disso?", ele NUNCA respondia.
Aquilo sim era DESABAFO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário